1. Bianh
é um vietnamita de 28 anos. A noite passada dormiu num empreendimento turístico
alentejano insolvente. Esta noite ainda não sabe onde vai dormir. Por enquanto,
toma um pequeno-almoço de cereais com leite sentado no alpendre do bungalow.
2. Na
década de 1990, quando era miúdo, uma grande empresa vietnamita B. começou a expropriar
à força as terras comuns em torno da aldeia onde vivia na zona central do
Vietname. A empresa aproveitava o crescente boom especulativo internacional do óleo
de palma e, articulada com as autoridades e polícias locais, começou a
apropriar-se das terras que há séculos eram usadas pela aldeia. Os documentos
que comprovavam o estatuto das terras nada valiam para ninguém. O seu avô destacou-se
entre os aldeões na tentativa de defender as terras e, sem dar por isso, acabou
por se tornar uma espécie de porta-voz.
3. Durante
alguns anos conseguiram resistir e a empresa B. dirigiu os seus esforços para
as terras comuns da aldeia mais próxima. A partir de meados dos anos 2000,
resistir foi ficando mais difícil. O boom do óleo de palma continuava e a
empresa B. já fazia parte de um grupo de empresa C., parte vietnamita parte
estrangeira, com financiamento de um banco alemão D. Em 2013, a empresa B.
voltou à carga; desta vez com ainda mais polícia, ainda mais armada, e também
um conjunto de capangas de uma empresa de segurança privada. No meio dos
confrontos, o seu avô, com mais de 80 anos, foi empurrado e agredido pela
polícia, não sobrevivendo aos ferimentos. A aldeia acabou por perder as terras,
hoje inteiramente dedicadas a plantações de palma em larga escala.
4. Bianh
não suportava a ideia de vir a trabalhar nas novas plantações de palma da
empresa que tinha ditado a morte do seu avô. Um vizinho da aldeia, E., ouviu
falar que uma plantação de chá na zona nordeste, a centenas de quilómetros,
estava a recrutar trabalhadores. A plantação pertencia a um grupo britânico F.,
historicamente dedicado à produção de chá. Bianh hesitou; teria que se afastar
da família, o pai estava doente, as irmãs eram pequenas e a mãe teria
dificuldade em lidar com tudo. E. garantiu que o pagamento compensava, que
seria só temporário e que lhe tinham dito que a plantação tinha auditorias
independentes às condições de trabalho feitas por G., uma prestigiada
multinacional dedicada à Responsabilidade Social das Empresas e ao fairtrade. Bianh alinhou; pediu uma
pequena quantia de dinheiro a um dos tios, apenas o suficiente para se deslocar
ao nordeste. As condições na plantação não eram nada do que esperava: ao
contrário do que tinham dito, o alojamento era em contentores decrépitos, trabalhavam
16 horas por dia, 6 dias por semana, sem equipamento de trabalho; não tinham
água potável em metade dos dias, poucas casas de banho para o número de
trabalhadores, sempre imundas, etc. Bianh ganhava 1,62€ por dia. No fim do
primeiro mês não pagaram o ordenado; no fim do segundo, pagaram apenas um
ordenado e meio. Num dia do terceiro mês, os capatazes da plantação mandaram
toda a gente arrumar os quartos, limpar criteriosamente os contentores, lavar
as casas de banho, etc. No final do dia disseram que 4 dos trabalhadores, por
acaso os mais contestatários, estavam dispensados. A maior parte dos
trabalhadores não percebeu bem o motivo. Na manhã do dia seguinte a empresa
distribuiu equipamentos e ferramentas novas (roupa com o logotipo da empresa,
luvas, etc.). Ainda mal tinham começado a trabalhar quando apareceram dois
auditores da empresa de Responsabilidade Social. Supostamente estas visitas
eram sem pré-aviso, mas era óbvio que não foi o caso e, pelo que percebeu pelos
trabalhadores mais antigos, isto acontecia três vezes por ano. Um destes
trabalhadores, H., disse a Bianh que o importante era que não se queixassem
muito sobre as condições de trabalho. De qualquer modo, mesmo que os auditores encontrassem
qualquer irregularidade, dificilmente isso teria consequências: eles próprios
são de uma empresa vietnamita subcontratada; têm apenas uma formação rápida de
cinco dias; são eles próprios muito mal pagos e podem perfeitamente ser
silenciados com meia dúzia de tostões. Além do mais, a empresa de Responsabilidade
Social tem acordos de confidencialidade com o grupo de empresas F., e em
nenhuma circunstância poderá revelar qualquer irregularidade às autoridades
estatais que, ainda por cima, raramente se deslocam a estas zonas remotas e, de
qualquer modo, dificilmente querem saber. Tudo não passava de uma operação de marketing para a boa consciência do
consumidor ocidental. Bianh percebeu que, face a todo o contexto, a única coisa
a fazer era juntar dinheiro suficiente para comprar a viagem de volta a casa e
pagar a sua dívida ao tio. Algo que eventualmente aconteceu ao fim de 5 meses.
5. De
regresso à aldeia, um amigo de infância, I., falou-lhe da possibilidade de
trabalhar em França; os seus primos trabalhavam lá no sector da construção civil
e enviavam boas remessas todos os meses, permitindo fazer diversas melhorias
nas casas da família. Os ordenados seriam muito melhores e, apesar da distância,
seria mais fácil para Bianh ajudar assim a sua família. Bianh não poderia
entrar legalmente em França, mas I. tinha um contacto de alguém que o poderia
ajudar. O valor total da viagem seria 15 mil euros. Bianh foi trabalhar na
construção civil na capital com o objectivo de juntar essa quantia ou pelo
menos uma parte dela. Ao fim de dois anos percebeu que era impossível e acabou
por desistir. Um conjunto de circunstâncias deu-lhe novo ânimo. O tio
emprestou-lhe mil euros; o padre da aldeia, para quem o seu pai tinha
trabalhado, emprestou 6 mil euros a partir do fundo de renovação da igreja; e os
pais hipotecaram a própria casa para fazer os restantes 8 mil euros. Bianh poderia
tentar a sua sorte. Pagou 4 mil euros ao contacto de I. para chegar a Moscovo
com um visto turístico; pagou mais 6 mil euros para chegar à Polónia, viajando
no atrelado de um camião, com mais duas dezenas de vietnamitas. Na chegada a França
pagou mais 5 mil euros. Bianh trabalhou em França até 2019; nos primeiros meses
esteve na construção civil em Paris, mas o trabalho era diário e extremamente
incerto. O seu objectivo era trabalhar num restaurante vietnamita, mas por mais
que procurasse não conseguia encontrar vagas. O custo do alojamento na capital era
tão caro que Bianh acabou por desistir e partir para o norte da França como
muitos outros vietnamitas para trabalhar na agricultura. A sua máxima prioridade
era ir pagando as diversas dívidas que tinha, sobretudo aos pais, que por três
vezes já tinham entrado em incumprimento no pagamento da hipoteca.
6. Para
evitar perderem a casa, num dos meses de aperto os pais recorreram a um agiota
local que lhes concedeu mil euros com 20% de juro. Durante algum tempo Bianh
nem sabia desse empréstimo dos pais. Assim que tomou conhecimento percebeu que tinham
arriscado imenso. Era sabido por todos que esse agiota fazia parte de uma rede
bem mais vasta e que, em mais do que uma situação, cobravam dívidas levando uma
ou mais raparigas da família endividada. Naquele mês, praticamente todos os
ganhos de Bianh foram para saldar aquela dívida dos pais.
7. Em
2019 recomendaram-lhe emigrar para Inglaterra, o destino mais ambicionado nos
últimos anos e, na verdade, a principal razão, porque muitos vietnamitas estão
no norte da França, apenas temporariamente, juntando dinheiro e à espera de uma
oportunidade para fazer a travessia. Bianh ainda considerou seriamente essa
proposta e estudou-a durante algum tempo. Mas as notícias sobre o Brexit não
eram muito animadoras para os imigrantes e Bianh ouviu falar até uma proposta
de uma tal de Priti Patel, a Secretária de Estado para os Assuntos Internos, na
defesa da criação de uma estranha barreira ao longo do canal da Mancha, feita
com uma longa linha de barcos e umas máquinas gigantescas para fazer ondas e
afastarem as embarcações dos migrantes. Cerca de 40 compatriotas seus decidiram
ainda assim arriscar, mas não de barco; optaram por ir num atrelado de um
camião. Mais tarde, Bianh acabou por saber através da televisão que esses
mesmos vietnamitas apareceram mortos por asfixia no interior de um atrelado no
nordeste de Londres, na zona de Essex.
8.Um
trabalhador tailandês, J., falou-lhe da possibilidade de trabalhar na agricultura
em Portugal. Lá receberia menos que em França, mas seria mais seguro. Desde o
escândalo do Essex que a situação no norte da França não estava fácil para os
migrantes. J. disse-lhe que um primo trabalhava em Portugal para uma empresa
norte-americana aí instalada dedicada à produção e exportação de frutos
vermelhos. Ao que parece, existia uma zona no sul do país, no sudoeste
alentejano, com condições ideais para esses frutos; diziam ser a “Califórnia da
Europa”. A empresa instalou-se aí em 2013, inicialmente com mão-de-obra
portuguesa; mas, de acordo com o director da empresa, os portugueses não
queriam trabalhar apenas pelo salário mínimo, sobretudo quando se dizia que os
subsídios de desemprego eram de valor quase equivalente. De modo que, ao fim de
umas semanas, a empresa recrutou umas dezenas de tailandeses directamente na
Tailândia para fazer o trabalho; um deles era o seu primo. Desde então diversas
empresas multinacionais (americanas, chilenas, etc.) instalaram-se na região,
competindo no novo boom do mercado mundial de frutos vermelhos, sobretudo
mirtilos, um “superalimento” com uma procura mundial galopante, nomeadamente na
Europa. Não era só Portugal a entrar nessa corrida; existiam muitos mais
países: para além dos EUA (que tinha sido o primeiro a começar) também Peru,
Chile, Espanha, Polónia, Marrocos e África do Sul; todos estavam a tentar
conquistar maiores fatias do mercado mundial. Neste aspecto, não pareciam assim
tão diferentes das empresas dedicadas à plantação de palma que Bianh tão bem conhecia
do Vietname. Em Portugal, por todo o lado as plantações estavam a ficar cada
vez maiores e era necessária uma imensa mão-de-obra. Além disso, não era só o
mirtilo; em Portugal, Bianh poderia trabalhar todo o ano, circulando pelo país
em função das épocas de colheitas. Para chegar a Portugal com uma garantia
mínima de emprego, Bianh teve que pagar uma “taxa” a uma agência de
recrutamento que era também uma agência de viagens (ou seria ao contrário?);
para esse efeito gastou todo o dinheiro que tinha posto de lado naquele mês
para enviar para os pais e ainda mais algum. Dois mil euros a pronto, e mais
dois mil euros a serem deduzidos ao longo dos primeiros quatro meses de
trabalho em Portugal (quinhentos euros por mês).
9. Bianh
chegou à zona de Odemira no princípio de Março de 2020, quando se iniciava a
campanha de colheita dos frutos vermelhos e também quase ao mesmo tempo que se
começava a falar dos primeiros casos de Covid-19 no país. Logo nesses primeiros
dias, Bianh fez o pedido de autorização de residência às autoridades
portuguesas. O alojamento, um quarto partilhado com mais 7 pessoas (entre
tailandeses, búlgaros e nepaleses) numa pequena casa na Boavista dos Pinheiros,
era fornecido pela empresa de recrutamento a troco de uma dedução de 130€ do
seu salário (que se somavam à dedução de 500€ da dívida inicial). Era evidente
para todos que as condições da casa e de transporte para as estufas não eram aceitáveis,
e muito menos seguras do ponto de vista da transmissão do Covid, mas todos
tinham dívidas para pagar, alguns em Portugal, outros no país de origem, de
modo que não restava nenhuma alternativa senão continuar. O lado positivo da
pandemia foi que no fim do mês a sua situação ficou temporariamente
regularizada após um despacho do governo; ainda que provisoriamente, até meados
de Outubro Bianh tinha alguns direitos relacionados com o uso de serviços
públicos, do sistema de saúde, etc. Toda a gente dizia-lhe para não se
entusiasmar muito: “Olha que é só temporário!”.
10. Depois
de fazer toda a campanha dos frutos vermelhos, a empresa de recrutamento
destacou-o para vários pontos do país, mais ou menos com as mesmas condições
que tinha em Odemira: em Junho e Julho andava no Ribatejo a apanhar melão; em
Agosto e Setembro andou pela vindimas do Douro; em Outubro estava em Ferreira
do Alentejo para a campanha da azeitona. Apesar das restrições da pandemia,
Bianh tinha conseguido juntar algum dinheiro, a maior parte do qual enviava
para os pais. Entretanto, o prazo da regularização provisória estava a
terminar, mas foi prolongado pelo governo. Bianh estava um pouco mais
descansado. Não queria de modo algum ficar “ilegal”. Embora a situação não
fosse idêntica, tinha visto muito bem na televisão a gigantesca operação de
caça aos 17 imigrantes marroquinos no Algarve naqueles primeiros dias de
Outubro: polícia, GNR, SEF, polícia marítima, bombeiros, um helicóptero, etc.,
até apelos para que os algarvios não auxiliassem de modo algum os imigrantes (quando
na verdade os populares pareciam organizar-se para o inverso).
11. Bianh
trabalhou na zona de Ferreira do Alentejo até Fevereiro de 2021. Em Março,
regressou a Odemira para uma nova campanha dos mirtilos. O número de estufas
tinha crescido imenso desde o ano anterior; existiam também já várias
abandonadas. A herdade onde trabalharia ainda era a mesma do ano anterior, mas
agora pertencia a um grupo empresarial norte-americano diferente. Em geral, o
preço das casas na zona tinha aumentado ainda mais, de modo que a empresa de
recrutamento arranjou um alojamento num velho monte alentejano na zona de São
Teotónio, a dez quilómetros da vila. O transporte da empresa era exclusivamente
para o trabalho nas estufas; tudo o resto obrigava a deslocações a pé de quase
uma hora, sobretudo para ir ao supermercado da vila. O quarto era ainda mais pequeno
do que o que tinha no ano anterior, mas o número de trabalhadores e as
nacionalidades eram os mesmos. A casa tinha electricidade através de um gerador
e a água era de um poço. Os tailandeses, que estavam lá há algumas semanas,
desaconselharam-lhe o consumo da água; tinha um sabor estranho, certamente em
resultado dos químicos usados nas estufas da herdade ali ao lado. Ir a pé a São
Teotónio só para comprar garrafões de água tornou-se um martírio quase diário.
Os conflitos em casa à hora do jantar por causa do uso da água dos garrafões ou
do fogão eram constantes. Ao serão, o motivo principal das discussões era o carregamento
dos telemóveis, limitado à capacidade do gerador, o que obrigava a uma fila de
espera nem sempre respeitada. Todos sabiam que as condições eram péssimas, mas
todos também já tinham ouvido histórias de situações muito piores.
12. Numa
dessas noites, um dos nepaleses partilhou com todo o pessoal da casa um vídeo
do youtube que mostrava uma nova
máquina de colheita de mirtilos a ser testada nos EUA, cerca de 10 a 20 vezes
mais rápida do que qualquer um dos trabalhadores. Essas máquinas começarão a
ser comercializadas em 2021. Alguns dos migrantes ficaram apreensivos, vendo o
seu posto de trabalho em causa; alguns disseram que a coisa demoraria a
generalizar-se; outros que a coisa nunca se generalizaria enquanto eles
recebessem um salário tão baixo em países como Portugal; e outros ainda
garantiram que pelo menos as framboesas teriam que continuar a ser colhidas à
mão durante muito tempo. Bianh ouvia com uma certa indiferença todas estas
opiniões sobre o que lhes reservava o futuro. Não porque lhe parecessem absurdas
ou improváveis, mas porque a sua preocupação era obrigatoriamente muito mais
imediata: ganhar dinheiro para se livrar das dívidas e ajudar os seus pais e
irmãs. Para isso, qualquer trabalho tinha de servir. Se não fosse a apanhar
mirtilos seria a fazer outra coisa qualquer.
13. No
final de Abril o estado português instalou uma “cerca sanitária” em algumas
freguesias de Odemira: Bianh não podia deslocar-se para a herdade. Cada dia em
casa era um dia de trabalho perdido e esse dinheiro era absolutamente
necessário para saldar as suas dívidas, sobretudo aquelas que afectam os seus
pais. Foi diagnosticado um caso de Covid nos colegas de casa de Bianh e várias
dezenas de outros em casas com trabalhadores migrantes dispersas por todo o
concelho. Nas televisões portuguesas não se fala de outra coisa. Bianh continua
livre de Covid, mas está preocupado que o seu posto de trabalho nas estufas
seja ocupado por outro trabalhador que não esteja sujeito à cerca sanitária; se
assim for, dificilmente recuperará esse lugar.
14. Na
noite de 5 para 6 de Maio, a GNR bateu-lhes à porta às duas da manhã para os
levar a todos para o que diziam ser um “eco-resort” a uma dúzia de quilómetros
dali. Bianh ficou extremamente receoso; pensou mesmo em fugir pelas traseiras.
O aparato policial não era muito diferente do que tinha visto na caça aos
imigrantes no Algarve. E há uma coisa que não pode de modo algum acontecer: ser
deportado para o Vietname. Nem ele nem a família aguentariam a vergonha de não
saldarem as dívidas e a perda da casa dos pais seria uma desgraça irremediável.
15. Há
já alguns dias que Bianh pernoita no empreendimento turístico de que todas as
televisões e redes sociais agora falam. Nos últimos meses tem tentado aprender
português e é já capaz de reconhecer diversas palavras. A propósito da sua
estadia ali leu nas notícias no telemóvel qualquer coisa sobre “direitos
humanos”. Em si mesmo isto não o deixava imediatamente tranquilo. Depois
percebeu que afinal as notícias se referiam aos direitos humanos dos
proprietários do empreedimento turístico. Enquanto toma o pequeno-almoço, Bianh
treina a sua capacidade de leitura da língua portuguesa passando os olhos pela
lista de ingredientes da caixa dos cereais. Embora não perceba ainda muitas palavras,
identifica imediatamente um dos ingredientes: “óleo de palma”.
Bianh
não existe realmente, mas não é impossível que exista. É até extremamente
provável.
•
Bruno Lamas
Bruno Lamas (1979), arquitecto urbanista
de formação, tendo trabalhado na área do urbanismo e planeamento urbano e
regional entre 2004 e 2017. Actualmente encontra-se a desenvolver a sua tese de
doutoramento na área da sociologia económica e das organizações em torno da
relação histórica entre capitalismo e escravatura.
Imagem
Imagem do Google Maps de uma
exploração agrícola no concelho de Odemira
Ficha Técnica
Data de publicação: 12.05. 2021
Edição #31 • Primavera 2021 •
Ligações
Sobre land grabbing no Vietname
https://www.bbc.com/news/world-asia-22509425
Sobre
as condições das plantações de chá e a farsa da Responsabilidade Social das
Empresas:
Sobre
migração vietnamita para França e Reino Unido:
https://www.theguardian.com/law/2017/sep/10/vietnam-city-french-holding-camp-uk-migrants
Sobre
as dívidas e trajectos dos migrantes vietnamitas:
Sobre a
proposta de Priti Patel:
Sobre o
caso de Essex:
Sobre o
boom mundial dos mirtilos:
https://www.cbi.eu/market-information/fresh-fruit-vegetables/blueberries/market-entry
https://www.cbi.eu/market-information/fresh-fruit-vegetables/blueberries/market-potential
Sobre a
estratégia nacional para a exportação de frutos vermelhos:
https://www.vidarural.pt/producao/frutos-vermelhos-sempre-crescer/
https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/americanos-duplicam-frutos-vermelhos-em-portugal-157456
https://www.sabado.pt/dinheiro/detalhe/gigante-dos-frutos-vermelhos-aposta-em-portugal
Sobre a
contratação internacional de tailandeses para as estufas de Odemira em 2013:
https://observador.pt/2014/06/30/portugueses-nao-querem-fazer-trabalho-agricola/
Sobre o
capitalismo agrário em Odemira e seus impactos ambientais:
Sobre a
caça aos migrantes marroquinos:
Sobre a
legalização temporária dos migrantes:
Sobre a
automatização na colheita de mirtilos e framboesas:
https://www.youtube.com/watch?v=bt73GOk4JRY
https://www.youtube.com/watch?v=xRvfBO_6KtM