Prática(s) de Arquitectura \ Conferências


 

PRÁTICA(S) DE ARQUITECTURA
Projecto, Investigação, Escrita
Ciclo de lições
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Fevereiro - Junho | FAUP | Porto
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Parte 1
29 Fevereiro [15h]
Gonçalo Canto Moniz
José Miguel Rodrigues
Marta Oliveira
1 Março [18h30]
Jorge Figueira

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Parte 2
15 Março [21h30]
Jacques Lucan
19 Abril [21h30]
Francisco Jarauta

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Parte 3
26 Abril [21h30]
Maurici Pla
3 Maio [21h30]
Luis Santa-Maria
17 Maio [21h30]
Luz Valderrama
24 Maio [21h30]
Federico Soriano
29 Maio [21h30]
Jean-Philippe Vassal

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Parte 4
31 Maio [21h30]
Alexandre Alves Costa
6 Junho [21h30]
Anthony Vidler


*Vittorio Gregotti (data a definir)
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O colectivo de estudantes da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), sob orientação científica do Prof. Doutor Manuel Mendes e co-organização da Associação de Estudantes e Direcção da FAUP, apresenta o ciclo internacional de 14 lições, intitulada "Prática(s) de Arquitectura - Projecto, Investigação, Escrita", que decorrerá entre o final de Fevereiro e Junho de 2012, na FAUP. Esta acção é apoiada institucionalmente pela Reitoria da Universidade do Porto e pela Ordem dos Arquitectos (Secção Regional do Norte).
Presente a condição histórica de um lugar, de uma comunidade particular – o Porto – queremos tomar como referência a “aventura comum percorrida por três personagens” – Fernando Távora, Álvaro Siza, Eduardo Souto de Moura – e por um círculo variável de amigos. Uma experiência que partilhou, que partilha, o sonho de resgatar Portugal do seu isolamento e, ao mesmo tempo não renunciar à sua identidade histórica – projecção de uma prática da arquitectura que se libertou, que se liberta, das formas históricas, mas não do carácter profundo da sua cultura. Sinal e sedimento de uma identidade não linear, talvez sejam tão só a reunião de gestos de simplicidade de quem procura (procurou) processo e pauta para a elevação da cultura do lugar, para a transformação de uma paisagem – desassossegos da arte da casa-mãe, a Arquitectura.
Assim, é objectivo contribuir para a promoção e valorização da instrução teórica e da conjectura crítica na argumentação do discurso crítico da composição: evolução da arquitectura enquanto encontro controverso entre prática disciplinar e experiência artística – criação, pensamento, conhecimento. 
O Ciclo de Conferências decorre segundo uma lógica de periodicidade constante, que se estende ritmadamente num tempo, à semelhança de um ritual que se cria na comunidade. Em todas as lições será distribuído um caderno sobre o assunto do ciclo: pequenos fascículos de uma colecção que se pretende alargada.
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Presente a condição histórica de um lugar, de uma comunidade particular – o Porto – queremos tomar como referência a “aventura comum percorrida por três personagens” – Fernando Távora, Álvaro Siza, Eduardo Souto de Moura – e por um círculo variável de amigos. Uma experiência que partilhou, que partilha, o sonho de resgatar Portugal do seu isolamento e, ao mesmo tempo não renunciar à sua identidade histórica – projecção de uma prática da arquitetura que se libertou, que se liberta, das formas históricas, mas não do carácter profundo da sua cultura. Sinal e sedimento de uma identidade não linear, talvez sejam tão só a reunião de gestos de simplicidade de quem procura (procurou) processo e pauta para a elevação da cultura do lugar, para a transformação de uma paisagem – desassossegos da arte da casa-mãe, a Arquitectura.
Arquitectura que é afinal um modo de aprender a modificar a circunstância, criando nova circunstância – foi, tem sido, princípio e experiência, manifesto e espaço de uma cumplicidade mínima para (a)firmar um projecto para o ofício da arquitectura, estendido, transportado e traduzido, sem grande distância criativa mas com mágica convicção, como atmosfera festiva, como abraço instalador de prática de escola. Prática mansamente cultivada como escola hospitaleira e plural na evolução do “território da arquitectura”.
Assim, é objectivo contribuir para a promoção e valorização da instrução teórica e da conjectura crítica na argumentação do discurso crítico da composição: evolução da arquitectura enquanto encontro controverso entre prática disciplinar e experiência artística – criação, pensamento, conhecimento.
À mobilidade dos significados e à complexidade dos materiais que se oferecem à construção da arquitectura, de que forma servir criativamente o destino desta como expressão e projecção física da imaginação, como experimentação e experiência, como conhecimento e acontecimento, sem subverter a sua “coerência aventurosa” pela manipulação arbitrária e abusiva da complexidade dos materiais que a constroem?
Hoje, talvez seja instrutivo e operativo aceitar que projeto, investigação, pensamento são estações problemáticas na agitação do argumento e na manifestação de sentido da marca “Escola do Porto”.
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+ info: prática(s) de arquitectura


14 conferências : 25 € (estudantes) / 30 €
1 conferência: 4 €
À venda na Ae Faup e online